hoje, por mais que tudo seja alegre
eu não serei.
ficarei aqui,
pasmo,
desesperadamente calmo sem saber o que pensar,
escrevendo este poema sem pra quê.
olharei a luz pela janela do quarto, o computador blogado,
mas não terei sensibilidade a nada,
o dia morto.
hoje,
por mais que tudo eu ponha escrito
nada direi.
a minha vida parece amiudada,
a minha esperança
calada,
- o meu velório, marquei; sem cruzes, coroas, nem velas nem flor.
uma valeta sem terra,
nada a cobrir.
hoje, tornei-me invisível.
morto.
o dia todo, sem quê,
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